Presidente da Hungria renuncia ao cargo após perdoar homem que encobriu caso de abuso sexual em lar de crianças

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Taquarussu,27/07/2024

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Presidente da Hungria renuncia ao cargo após perdoar homem que encobriu caso de abuso sexual em lar de crianças

g1.globo.com
Presidente da Hungria renuncia ao cargo após perdoar homem que encobriu caso de abuso sexual em lar de crianças
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Partidos haviam exigido a renúncia dela. "Eu cometi um erro... Hoje é o último dia em que me dirijo a vocês como presidente", disse Katalin Novak, aliada de Viktor Orban, ao anunciar sua renúncia em um discurso transmitido pela televisão estatal. Televisor mostra discurso da presidente da Hungria, Katalin Novak, no qual ela anuncia a renúncia do cargo
Bernadett Szab/Reuters
A presidente da Hungria renunciou ao cargo neste sábado (10), depois de sofrer pressão crescente por perdoar um homem condenado por ajudar a encobrir abuso sexual em um lar de crianças.
Katalin Novak, uma aliada próxima do primeiro-ministro conservador Viktor Orban, perdoou mais de 20 pessoas em abril de 2023. Entre elas estava o vice-diretor do lar de crianças, que ajudou o ex-diretor da instituição a esconder seus crimes.
"Eu cometi um erro... Hoje é o último dia em que me dirijo a vocês como presidente", disse Novak ao anunciar sua renúncia em um discurso transmitido pela televisão estatal.
"Tomei a decisão de conceder um indulto em abril passado, acreditando que o condenado não havia abusado da vulnerabilidade das crianças que ele havia supervisionado. Cometi um erro, pois o perdão e a falta de fundamentação foram adequados para provocar dúvidas sobre a tolerância zero que se aplica à pedofilia", afirmou.
Manifestação
Nesta semana, os partidos de oposição húngaros exigiram a renúncia de Novak por causa do caso e, na sexta-feira, mil manifestantes se reuniram no escritório de Novak pedindo que ela se demitisse.
Em uma tentativa de conter os danos políticos, Orban, cujo partido Fidesz está iniciando a campanha para as eleições do Parlamento Europeu em junho, apresentou uma emenda constitucional ao parlamento na noite de quinta-feira, privando o presidente do direito de perdoar crimes cometidos contra crianças.
No sábado, a ex-ministra da Justiça de Orban, Judit Varga - que deveria liderar a lista do Fidesz para as eleições e que também assinou o perdão - disse no Facebook que deixaria o cargo de deputada do Fidesz, assumindo a responsabilidade pela decisão.

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